Uma bebida para brindar por uma nova vida?

No México, 46% da população consumiu álcool e, de acordo com a percepção do público, o problema começa após 14 anos, como indicado por um estudo realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais o que também indica que o consumo anual de bebidas intoxicantes por mulheres é de 1,4 litros, mas qual é a relação entre o álcool, a primeira gravidez e o câncer de mama?

Um estudo realizado nos Estados Unidos sugere que a relação entre esses três fatores é muito próxima. Nos últimos seis anos, o câncer de mama aumentou 28%, e as mulheres mexicanas sofrem mais e mais cedo, sugere Jaime de la Garza, especialista do Secretaria Federal de Saúde (Ssa)

 

Uma bebida para brindar por uma nova vida?

Feito por Ying Liu, da Escola de Medicina da Universidade de Washington , e um grupo de especialistas dos Estados Unidos, a pesquisa analisou os dados de 116.671 enfermeiros, entre as idades de 25 e 44, sobre sua história médica e reprodutiva, a partir da pesquisa "Nurses 'Health Study (NHSII)".

Como resultado, descobriu-se que, se você bebe antes da primeira gravidez, as chances de ter câncer de mama aumentaram 34% em comparação às mulheres que optaram por bebidas não alcoólicas.

O estudo que foi publicado eml Jornal do Instituto Nacional do Câncer, não só estabelece a ligação entre o consumo de álcool com câncer de mama, mas também com o risco de ter outro problema, uma doença benigna da mama.

Isso ocorre porque durante esse período o tecido mamário é particularmente suscetível a carcinógenos.

Esta pesquisa apóia outras teorias em que se sugere que o consumo de álcool não apenas aumenta a possibilidade de câncer de mama antes da primeira gravidez, mas também após a primeira menstruação.

Além da doença, a síndrome alcoólica fetal (causada pelo consumo de bebidas alcoólicas na gravidez) é a principal causa de atraso no México, como indicado Martha Romero Mendoza da Faculdade de Medicina da UNAM.