Câncer de mama nas agendas do governo

A organização internacional contra o câncer de mama "Susan G. Komen para a Cura" apresentou simultaneamente no México e no Brasil uma proposta para pedir aos países do Grupo dos 8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão , Reino Unido e Rússia), que priorizam a questão em suas agendas.

A proposta apresentada a organizações da sociedade civil e funcionários do comitê organizador da Iniciativa Global Komen para conscientização sobre o câncer de mama , propõe-se obter maiores recursos para a prevenção, tratamento, diagnóstico e diversos programas educativos dos cânceres que acometem a população feminina.
 

Joanne Manrique, diretora executiva da Aliança Global pela Saúde da Komen, explicou em videoconferência que eles vão chamar os líderes internacionais na próxima reunião do G8 para obter mais recursos para evitar mais mortes por câncer.
 

A Iniciativa Global procura reunir tomadores de decisão, sobreviventes e ativistas contra o câncer. Esta iniciativa leva dois anos no México, onde a taxa de mortalidade por câncer de mama em 2008 foi registrada de 16,84 por 100 mil mulheres com 25 anos ou mais, segundo dados do Ministério da Saúde.
 

A Iniciativa Global Komen no México, também promovida pelo Instituto Internacional de Educação (IIE), oferece treinamento e apoio a projetos em 10 estados do país: Coahuila, Distrito Federal, México, Hidalgo, Jalisco, Michoacán, Morelos, Nuevo León, Oaxaca e Querétaro.
 

Mortes prematuras

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 14 milhões de pessoas em países de baixa e média renda morrem prematuramente de doenças crônicas todos os anos. As mortes por câncer de mama podem atingir mais de 11 milhões nos próximos 25 anos.
 

É por isso que Nancy Brinker, embaixadora do Câncer na ONU e fundadora da organização Komen, enfatiza o apelo aos líderes mundiais para que evitem o "tsunami do câncer" que está se aproximando.
 

A oportunidade segue a resolução tomada na Assembléia Geral da ONU para convocar uma cúpula que inclua chefes de estado para tratar da ameaça de doenças crônicas - diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer em países de baixo e médio desenvolvimento. A cúpula ocorrerá em setembro de 2011.
 


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