Contracepção em figuras latino-americanas

Mais de 430 milhões de habitantes que povoam 21 países independentes compõem o espaço latino-americano. Seu potencial é enorme e seus problemas também.

Uma investigação do Centro Latino-Americano de Saúde e Mulher (CELSAM) indica que, apesar das políticas de educação e orientação familiar, promovidas por diferentes governos, a métodos anticoncepcionais na região, eles continuam bem abaixo dos países desenvolvidos: apenas 52% das mulheres latino-americanas idade fértil (de 15 a 49 anos de idade) usam métodos contraceptivos, uma figura muito abaixo das médias europeias ou norte-americanas.

Razões sociais e culturais, juntamente com um falta de educação e informações, eles parecem estar por trás desses indicadores, diz o documento.

 

Preocupando figuras

Os especialistas do CELSAM relatam que 48% das mulheres latino-americanas em idade fértil não nenhum método contraceptivo para planejar sua família. Apenas 9,36% escolhem a pílula como método, quando na Europa 33% das mulheres a usam. Pelo contrário, 23,2% das mulheres latino-americanas preferem a esterilização para evitar a gravidez e apenas 6% usam o preservativo como método.

Essas taxas seriam ainda mais alarmantes, diz CELSAM, sem a contribuição do Brasil, onde 69% das mulheres usam o planejamento familiar. Em contraste, 68% das mulheres venezuelanas usam métodos naturais ou não usam nenhum. Na Argentina, os métodos naturais são preferidos por 64% das mulheres em idade fértil e 61% na Colômbia. No caso do México, 53% das mulheres não usam nenhum método.

Diferentes especialistas em planejamento familiar e demografia enfatizam que a falta de educação sexual nas escolas e a falta de informação voltada para a saúde da mulher são, em grande parte, responsáveis ​​por esses números.

Estima-se que na América Latina haja mais de 130 milhões de mulheres em idade fértil , dos quais menos da metade usa métodos contraceptivos, de acordo com estimativas feitas pela Population Action International.
 


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