Mortes maternas no México diminuíram em 2010

Durante o ano de 2010, 49,8 foram registrados no México mortes maternas para cada 100 mil nascimentos, um número que se pretende reduzir gradualmente nos próximos anos, segundo o Secretário da Saúde, José Ángeles Córdova Villalobos, em um ato de protesto do Observatório Cidadão de Mortalidade Materna em Nuevo León.

O responsável alertou que para atingir a meta cometida pelo México de 22,5 mortes por mil nascidos vivos, é necessário acelerar o ritmo, para evitar em média sete mortes por ano nos próximos três anos.

O secretário reconheceu que a mortalidade materna é um exemplo de que em nosso país ainda existem lacunas e diferenças, pois existem locais que registram mais de 100 óbitos por 100 mil nascidos vivos e em outros apenas 10 ou 12.

Córdova villalobos salientou que o trabalho está sendo feito para diminuir esta taxa de mortalidade injusto, em que uma mulher perde a vida para dar outra, o que se torna uma prioridade, uma vez que o direito à vida é um direito humano fundamental.

Para este fim, o programa Gravidez Saudável foi criado com um acompanhamento pré-natal e o programa de Emergência Obstétrica, através do qual todas as mulheres grávidas com um problema grave podem ser tratadas em qualquer unidade médica e a cobertura universal de saúde é acelerada.

Um desafio importante

Córdova Villalobos comentou que há desafios importantes nessa área, como a promoção da educação entre as mulheres e maior sensibilidade por parte do pessoal médico para reduzir o número de cesáreas, o que é um risco de mortalidade materna.

Esse problema, ele disse, está estritamente relacionado ao nível educacional, uma vez que mais educação, menos mortes desse tipo.

Mas nesta tarefa, ressaltou, é importante que haja observadores externos para apontar os erros e oferecer alternativas para corrigi-los, e dessa forma os processos são transparentes.