A triagem neonatal permite o diagnóstico precoce

É um estudo que identificar a recém-nascidos com alterações no metabolismo. O objetivo da triagem neonatal é detectar a existência de uma doença ou deficiência congênita antes de se manifestar, para a detecção e tratamento oportunos e integrais.

 

A tela neonatal deve ser aplicada a todas as crianças recém nascidos . Não é um procedimento diagnóstico, pois os recém-nascidos com resultados suspeitos devem ser submetidos a testes diagnósticos confirmatórios.

 

Atualmente, o estudo é realizado em todos os países através da análise de gotas de sangue do calcanhar, coletadas em um papel de filtro específico, conhecido como "cartão Guthrie", pioneiro de programas de rastreamento em todo o mundo.

 

Através desta análise pode detectar de uma doença, como fenilcetonúria ou hipotireoidismo congênito, até cerca de cinquenta doenças, como hiperplasia adrenal congênita, fibrose cística, galactosemia, doença da urina xarope de bordo (maple), defeitos do ciclo de uréia, tirosinemia, acidemias orgânicas congênitas, defeitos de oxidação de ácidos graxos, talassemias, distrofia muscular de Duchenne, doenças infecciosas como toxoplasmose e HIV (vírus da imunodeficiência humana).

 

No México, a triagem neonatal para detecção de hipotireoidismo congênito é obrigatória por lei e deve ser realizada em todas as crianças nascidas em território mexicano.

 

(Fonte: Ministério da Saúde, Centro Nacional para Equidade de Gênero e Saúde Reprodutiva, "Triagem Neonatal, Detecção e Tratamento Atempado e Abrangente de Hipotireoidismo, Diretrizes Técnicas", 2007, México D.F.)


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