Como uma morte cerebral é declarada?

Quando o cérebro morre? Durante séculos, foi considerado que a morte ocorreu quando o coração parou de bater e a respiração cessou; No entanto, a possibilidade de manter ambas as funções por meio de dispositivos levou os médicos a contemplarem um novo critério.

No final dos anos 60, uma comissão do Universidade de Harvard ele formulou o termo "morte cerebral" pela primeira vez, argumentando que o cérebro é o órgão do qual todas as funções do corpo dependem. Portanto, um dano grave em sua estrutura que produza a cessação de sua atividade deve ser considerado sinônimo de morte.

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Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento de transplantes como alternativa terapêutica, surgiu a necessidade de recuperar órgãos e tecidos, o que levou a um avanço no diagnóstico de morte encefálica.

 

Como uma morte cerebral é declarada?

O diagnóstico de morte encefálica é realizado sob rigorosos critérios médicos que cada país estabelece em sua legislação sanitária.

No caso mexicano, a Lei Geral de Saúde exige a confirmação da ausência total de atividade elétrica do cérebro por meio do eletrocardiograma, embora existam outros métodos válidos em várias partes do mundo, entre eles, um dos "potenciais provocados" e o Doppler. Transcraniano, este último reflete a quantidade de sangue que flui para as artérias do cérebro.

Uma das obras do Unidade de Neurofisiologia Clínica da Faculdade de Medicina da UNAM , localizado no Hospital Juárez de México, é confirmar o diagnóstico de morte encefálica por meio de todos esses procedimentos. É importante notar que apenas algumas instituições nacionais têm o equipamento e pessoal treinado para fazê-lo.

No entanto, médico Ulises Aguilar , responsável pela unidade disse que neste espaço tem ambas as características, pois o que se busca é "tornar mais eficiente a avaliação do paciente e promover a doação de órgãos", concluiu o médico universitário.