Razões 'terapêuticas' para a maconha

Recorrer ao uso de maconha para combater certas condições médicas é um tema que divide opiniões.

Estudos científicos de alguns dos químicos da maconha, chamadoscanabinóides, levaram à criação de duas drogas na forma de pílulas aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration dos Estados Unidos).

O interesse no produto químico da planta de maconha, o canabidiol (CBD), ressurgiu porque um médico americano o implementou como um tratamento para uma menina que tinha sido diagnosticada com síndrome de Dravet ou epilepsia mioclônica e não havia respondido a nenhuma tratamento até que a maconha fosse administrada por via oral.

Um estudo recente publicado no Journal of Developmental & Behavioral Pediatric levanta a possibilidade de usá-lo para tratar a epilepsia em crianças.

Como a maconha medicinal é cada vez mais aceita, há um interesse maior em testá-la em crianças e adolescentes com distúrbios como autismo, hiperatividade e déficit de atenção.

O Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos argumenta que fumar maconha reduziria a alta pressão do fluido ocular que ocorre naqueles que sofrem de glaucoma. Esta planta também demonstrou ser capaz de dissipar certas dores resistentes aos analgésicos convencionais, característicos daqueles que sofrem de esclerose múltipla, bem como a náusea experimentada por pessoas submetidas a sessões de quimioterapia agressivas, bem como ajudar a aguçar o apetite Pode ajudar pacientes com AIDS que sofrem uma grande perda de peso, colaborando na difícil tarefa de recuperar a massa muscular perdida.