Eribulina vs câncer de mama
Pode 2024
Sabe-se há muitos anos que os medicamentos falsificados causaram a morte de muitas pessoas, especialmente nos países pobres da África, Ásia e América Latina. Departamento de Investigação Criminal Alemã (BKA, por sua sigla em alemão) soou o alarme: também na Europa e nos Estados Unidos há um forte aumento de medicamentos falsificados ou adulterados.
É um mercado muito lucrativo, com faturamento próximo a 25 bilhões de dólares por ano. A este respeito, o QUEM estima que a cada ano cerca de 100 mil pessoas morrem com o consumo de medicamentos falsificados.
De acordo com essas avaliações, 10% de todos os medicamentos comercializados na China são falsificados e há muitos casos, como a morte de 100 crianças tratadas com xarope adulterado na Nigéria ou a pomada de queimaduras comercializada no México, que na verdade era uma mistura de serragem.
O QUEM Ele ressalta que o problema, embora seja o mesmo, tem bases diferentes: nos países menos ricos, os comerciantes aproveitam a falta de remédios para vender seus produtos falsificados.
Enquanto nos países industrializados, o aumento se deve ao comércio na internet e à ampliação da União Européia.
O BKA e representantes da indústria farmacêutica estão preocupados com o aumento significativo na venda de medicamentos falsificados na Europa e nos Estados Unidos. Michaela Debus, da farmacêutica suíça Novartis, indicou que atualmente 7% de todos os medicamentos comercializados no mundo são falsificados.
Os pesquisadores dizem que um dos maiores problemas enfrentados pela indústria farmacêutica européia é que as cópias são tecnicamente perfeitas, especialmente aquelas que vêm da Europa Oriental.
Nesse caso, é muito difícil verificar as conseqüências físicas desses medicamentos. O BKA indica que o potencial que é aberto com as novas tecnologias de comunicação e com a entrada em breve de 10 novos membros para a União Europeia é enorme.
Por seu turno, o Associação Federal da Indústria Farmacêutica Alemã (BPI, por sua sigla em alemão), acredita que parte do boom no mercado de falsificação se deve a grandes diferenças nos preços dos medicamentos.
A lei atualmente prevê uma sentença de prisão de um ano para qualquer pessoa ser pega falsificando ou adulterando uma droga.