Alertas máximos!

"Até que a morte os separe" ... A perspectiva de uma vida compartilhada pode ficar embaçada quando, no relacionamento de um casal, os sintomas de violência começam a se manifestar como ciúme, tentativas de controlar o comportamento ou limitar o círculo de amigos, crítica destrutiva à maneira de falar ou vestir, e até, em casos extremos, golpes.

Para o professor Laura Soubrán Ortega , Vice-Diretor de Consulta Externa dos Centros de Integração da Juventude (CIJ), a violência ocorre quando há um exercício de poder desigual que se baseia na premissa do controle em relação à outra pessoa em benefício de "minhas próprias necessidades".

Esse domínio, exercido por homens e mulheres, começa a ser gerado de forma sutil, com pequenos atos ou sinais que se tornam cotidianos e normalizados, como o ciúme, "porque eu te amo eu cuido de você" e "é por isso que verifico suas coisas ou suas mensagens no celular. "

 

Alertas máximos!

Essas situações, diz o especialista, constroem uma relação de dependência em que a pessoa é isolada de suas redes e atividades sociais: "Eu confio em você" ou "você não pode sozinho". Uma vez estabelecidos, surgem padrões mais abertos de submissão, maus tratos, humilhação, restrição de gastos ou renda e insinuação ou imposição de práticas sexuais.

E como o tempo passa, explica ele, um ciclo de violência é constituído por três fases ou etapas: acumulação de tensão ou emoções; explosão manifesta através de raiva ou atos irados; e arrependimento: "não vai acontecer de novo", "eu estava muito tenso" ou "não vai acontecer de novo eu juro para você".

Repetindo constantemente este ciclo, as fases são mais curtas e, portanto, os episódios mais intensos, até o ponto em que a violência passa do privado para o público, porque não pode mais ser ocultada devido à necessidade de pedir ajuda. .

O vice-diretor da Consultoria Externa do CIJ afirma que uma relação destrutiva é recuperável desde que o homem e a mulher reconheçam que sofrem de uma relação violenta, ou seja, "removam sua normalização" comparável à de um alcoólatra, que como primeiro passo tem que aceite que você tem a doença.

A partir deste reconhecimento, é necessário entender, entender e rever o que isso significa para eles, além de buscar a assessoria de especialistas e instituições como a Instituto Nacional de Mulheres (Inmujeres), o Rede de Unidades de Cuidados e Prevenção da Violência Familiar (UAPVIF), Coletivo Masculino para Relacionamentos Iguais (CORIAC), entre outros.

De acordo com o Pesquisa Nacional sobre a Dinâmica das Relações Domésticas (ENDIREH, 2011), a violência mais frequente em mulheres continua sendo aquela praticada pelo atual ou último marido ou companheiro. E você, você sofre violência no casal?
 


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