Febre tifóide vem com inundações

A cada ano, a febre tifóide afeta 17 milhões de pessoas no mundo, com aproximadamente 600 mil casos de morte. Com a chegada de furacões, monções e inundações em muitos países em desenvolvimento, o tifo faz com que sua aparência fatal contamine a água e os alimentos, causando doenças e desolação. Segundo um documento da Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se de uma infecção causada por uma das 107 variantes da bactéria conhecida como salmonela. Embora a febre tifoide seja um tipo de salmonelose, suas consequências são muito mais sérias, com tratamento e prognóstico que não a gastroenterite comum. No México, este tipo de doença é a principal causa de morte entre as crianças, especialmente em crianças menores de 5 anos de idade.

Como a febre tifóide se espalha?

A febre tifóide é transmitida por alimentos e água contaminados, através da urina do paciente e do lixo fecal, bem como pelos portadores. A água contaminada é a fonte mais comum de febre tifóide. Ficou provado que moluscos de águas contaminadas por drenagens, vegetais irrigados com esgoto, alimentos crus, leite ou produtos lácteos contaminados também são uma fonte de infecção. É controlado pelo tratamento com antibióticos específicos, mas recentemente desenvolveu variantes mais resistentes. Seus sintomas aparecem repentinamente e os mais comuns são febre constante, dores de cabeça intensas, náusea, falta total de apetite, constipação ou, em alguns casos, diarréia. Algumas formas graves foram relacionadas à deficiência mental e meningite. A taxa de casos fatais pode ser reduzida de 10 para menos de 1%, desde que haja tratamento antibiótico apropriado.

 

Como a febre tifoide pode ser evitada?

Os médicos do Departamento de Saúde da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, apontam a higiene como a medida de prevenção mais importante: lavar as mãos com cuidado depois de ir ao banheiro e antes de preparar e / ou comer. As pessoas que moram na mesma casa ou que têm contato direto com uma pessoa com febre tifóide precisam ser examinadas para determinar se têm a doença e não podem trabalhar na preparação de alimentos até que a infecção seja descartada. Existe uma vacina que fornece alguma proteção para as pessoas que viajam para regiões onde a doença é comum e onde, além disso, precisam ter cuidado com a comida ou a água que consomem.


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